31/01/2009

Deixem-no jogar... e marcar!

Chamem-lhe coxo, um mito, ou acabado para o futebol, porém o que é certo é faz o que os outros não fazem: golos.

"Deixem o Mantorras jogar!"

21/01/2009

A inteligência de "jogar" com as regras

No recente jogo Manchester United - Chelsea (3-0), decorrido no passado dia 11 de Janeiro, Cristiano Ronaldo fez um golo que, no entanto, foi invalidado. Confesso que só ontem um amigo me chamou a atenção para a jogada, perguntando-me o que achava daquele pontapé de canto.

Tal como há equipas que exploram a marcação rápida de pontapés livres e resultam em golos, após o árbitro ter assinalado a falta, porque não fazê-lo com pontapés de canto? Foi o que o Manchester, numa jogada genialmente concebida, tentou fazer, enganando toda a gente, inclusivamente o próprio árbitro auxiliar que estava a escassos centímetros do desenrolar da situação.

A questão central é que, analogamente ao que sucede com os pontapés livres, uns árbitros deixam prosseguir as jogadas, enquanto que outros não o fazem. Na minha perspectiva, saliento a genialidade deste esquema táctico, que foi de tal forma pensado e executado que conseguiu iludir tudo e todos, mediante a exploração de um aspecto basilar do jogo: as regras.

Venha de lá um óscar para o Sir Alex Ferguson e seus pupilos.

13/01/2009

"FIFA world player of the year 2008"


Cristiano Ronaldo foi condecorado como o melhor jogador de 2008 para a FIFA. Depois Luís Figo (2001) e Eusébio terem arrecadado troféus individuais internacionais, eis que surge mais um português no topo da excelência mundial.

Fico particularmente satisfeito, não porque seja um apreciador acérrimo do Cristiano, mas porque representa um facto inexorável: em Portugal também nascem e se formam craques mundiais. Não é um dado isolado, é o terceiro português que se assume como o melhor. Não faz sentido gastar milhões a trazer, época após época, milhares de estrangeiros, designadamente brasileiros, para o nosso "futebol".

Em suma, apostar na formação é um processo que deve ser fomentado, de norte a sul e nas ilhas, por todos os agentes desportivos. Os factos falam por si.