28/12/2006

Comunicação metafórica

Encarem cada um destes traços como uma vida, o percurso de uma pessoa, onde o tamanho do traço é a sua longevidade, portanto, uns maiores, outros mais pequenos.

Na verdade, este rascunho ou conjunto de riscos, como queiram designar, faz muito mais sentido do que à primeira vista parece.

Os traços nascem, morrem e cruzam-se com outros traços em determinados momentos da sua existência. Nenhum traço é igual, cada um sustenta-se na sua autenticidade e capacidade para contactar com outros da sua espécie, porque nada é eterno, tudo é fugaz e nada é tão certo senão o próprio fim.

21/12/2006

Não quiseste ficar, simplesmente foste.

Por ti acordei tarde e vi-te partir. Dizem que nesta altura é para estarmos juntos, mas não quiseste, simplesmente foste. Fazes-me chorar, mas és só um felino, nada mais que isso... uma gata!

Lembro-me das vezes que corri atrás de ti com a amolfada na mão às cinco da manhã. Sempre gostaste de "cantar". Mas às cinco da manhã e nós com um projecto de Sociologia para entregar às oito? Isso não, sua marota.

E naquela vez que bateste o manipulo da porta principal e eu à espera de "alguém"? Eras tu...

Como conseguias abrir as portas cá de casa? Não deixavas ninguém dormir.

Porque é que andavas sempre atrás de nós? Era porque tu precisavas ou porque nós precisavamos? Inteligente, amorosa, por vezes chata e completamente insubstituível. Tiveste que ir e foste sem pedir licença.

Pergunto: "Isso faz-se, Shakira?". Não, pois não?

Descansa em paz.

10/12/2006

E esta, heim?!

Pensem só: haveria mais alguém neste país que conhecesse melhor as tramóias do "Jorge Nuno" que ela? Não!

Agora meteu a "boca no trombone", mas mesmo à grande! Quem agradece (ou não!) é o Ministério Público que vai analisar o conteúdo do livro e relacioná-lo com alguns processos "pendentes".

Sovas, flatulências, corrupção, árbitros, casas de meninas, tráfico de influências, vale tudo... mesmo arrancar olhos.

Caso para dizer, bem ao jeito de Fernando Pessa: "e esta, heim?!".