Black Light Burns de... Wes Borland.

Há uns dias estava a rever alguns videoclips que tenho no meu computador e quando passei pelo The Unquestionable Truth (Part 1) dos Limp Bizkit, perguntei-me: "Que será feito destes malucos?".

Após alguma pesquisa na net, apercebi-me que ou acabaram ou interromperam os seus trabalhos na banda, uma vez que cada músico estaria a seguir outros projectos.

Não é que seja fã incondicional do grupo, mas admiro sobretudo Wes Borland - guitarrista - pela vitalidade, originalidade e qualidade que concedeu à formação nos álbuns de maior êxito. Em 2001, Wes deixou os Limp Bizkit alegando que o conjunto se tornará numa "banda comercial" e limitava as suas capacidades para se expressar artisticamente. Numa entrevista à Guitar World Magazine, Wes confessou - "off record" - que se pintava, colocava lentes de contacto e todos os demais adereços porque se sentia envergonhado da banda, logo assumia uma espécie de identidade alternativa quando tocava com os seus companheiros.

Depois disso, o artista formou as bandas Big Dumb Face e Eat the Day, rejeitou convites de A Perfect Circle e Nine Inch Nails para ser membro integral destes conjuntos, trabalhou com diversas bandas na gravação dos seus discos, regressou temporariamente aos Limp Bizkit e, há cerca de dois anos, iniciou um novo projecto: Black Light Burns.

Nesta nova banda, cujo primeiro disco sairá a 5 de Junho de 2007, Wes para além de guitarrista, é também vocalista. Se quiserem saber mais sobre a sua formação e a sua sonoridade, cliquem sobre o nome da banda supra citada. A minha primeira impressão foi bastante positiva. Gostei mesmo!

Os primeiros frutos começam a aparecer.

(É com enorme satisfação que escrevo este texto)

Quando nos concentramos em algo e trabalhamos seriamente, mais tarde ou mais cedo os frutos desse esforço começam a aparecer. Só eu e poucos mais sabem e conseguem reconhecer o trabalho que tem sido desenvolvido ao nível das camadas jovens do clube Juventude Desportiva Monchiquense.

Naturalmente, eu sou suspeito para falar sobre o assunto, porque faço parte desse restrito lote de pessoas que procuram fazer alguma coisa, por muito pouco que seja, pelos jovens monchiquenses e pelo Futebol em si.

Actualmente podemos, com curta margem de erro, afirmar que este desporto poderá ser um refúgio com boas perspectivas para os nossos miúdos. A alegria estampada nos rostos depois das recentes vitórias - as primeiras vitórias, tal como uma primeira paixão, um primeiro grande amor -, a elevada frequência aos treinos, a disciplina adquirida ao longo dos últimos 5 meses e, sobretudo, o gosto e o prazer com que falam do Futebol, são indicadores mais que suficientes para me fazer acreditar nesta juventude e no nosso empenho diário para manter esta paixão viva e progressivamente mais intensa.

À luz da felicidade destas crianças e jovens, qualquer constragimento, seja de que ordem for, é insignificante. A unidade que cresce continuará a dar frutos e se houver um maior envolvimento da população e dos responsáveis directivos, muito mais crescerá. Eu penso que é possível fazer muito mais por este clube, mas a estratégia deverá ser redefinida para os miúdos, para a formação e para o futuro. Será pedir muito? Será sonhar alto?

Amigos, o futuro não sou eu, são eles... os frutos que começam a aparecer na pequena árvore que ainda agora despontou.

CON - FIAR ("FEAR")

Não puxo ninguém para bordo, que não me puxe a mim também. Se porventura puxar alguém que não faça o mesmo por mim, um dia haverei de cair ao mar.

Metallica, disco para 2007?

Começaram há pouco tempo a gravação do novo álbum. De acordo com Lars Ulrich - baterista da banda - o novo registo dos Metallica terá uma sonoridade ao jeito de "Master of Puppets" (1986). Isso seria genial, embora na minha opinião um pouco utópico, pois estes senhores já não têm a pujança que tinham há 20 anos atrás. Ainda assim, foram, são e serão sempre uma referência de culto do Heavy Metal mundial.

Cá vos espero!