Quatro de junho de dois
mil e dezoito. Cacimbava em Monchique, um dia pouco convidativo e radiante para
viajar até ao hospital de Portimão. Apesar de tudo, não deixou de ter a sua luz
e 24 horas. No bloco operatório o parto foi ao estilo Vietnam e o que mais
impressiona é como um ser humano de 3.230 kg e 46 cm consegue resistir com
tanto afinco a um batalhão de especialistas meticulosamente preparados e
equipados. O nosso maior tesouro, o incondicional ou o imortal, segundo Jorge
de Sena em a “Visão Perpétua” (obrigado Edu!), nasceu às 12h58.
Quatro de junho de dois mil
e dezoito, o dia em que o amor de duas pessoas gerou vida ou, nas palavras da
professora de Biologia do 12.º Ano, o momento em que completámos o nosso ciclo
biológico ao produzirmos descendência.
Quatro de junho de dois
mil e dezoito, o dia em que a nossa família cresceu e o bebé Carlos disse “Olá!”
ao mundo. Que se mantenha sempre saudável, resiliente e firme nas batalhas que
travar pela vida fora.
PS. Ainda me custa a
acreditar que já sou pai.