Nota prévia: O artigo científico alvo da presente síntese foi selecionado em função dos seguintes critérios: (1) publicado numa revista científica internacional com revisão de pares; (2) publicado no último trimestre; (3) associado a um tema que considere pertinente no âmbito das Ciências do Desporto.
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Autores: He, Q., Araújo, D., Davids,
K., Kee, Y. H. & Komar, J.
País: Singapura
Data de publicação: 30-maio-2023
Título: Functional
adaptability in playing style: A key determinant of competitive football performance
Referência: He, Q., Araújo, D., Davids, K., Kee, Y. H. & Komar,
J. (2023). Functional
adaptability in playing style: A key determinant of competitive football
performance. Adaptative Behavior, 1–14. Advance online publication. https://doi.org/10.1177/10597123231178942
Figura 1. Informações editoriais do artigo do mês 43 – julho de
2023.
Apresentação do problema
No futebol de competição, as equipas têm de adaptar, rápida e continuamente, os seus comportamentos táticos coletivos para responder de forma eficaz aos constrangimentos contextuais em constante mutação, como as opções estratégico-táticas adversárias, o resultado do jogo, a localização do jogo ou o tempo em falta para o término da partida (Gómez et al., 2018; Lago, 2009; Lago-Ballesteros et al., 2012). Estes comportamentos táticos que emergem no decurso das cerca de 120 sequências ofensivas em cada jogo (Tenga et al., 2010a) e ao longo de 34–38 semanas competitivas em cada época são frequentemente descritos como estilos de jogo da equipa, ou os “padrões de jogo característicos demonstrados pela equipa durante os jogos (…) regularmente repetidos em contextos situacionais específicos” (Hewitt et al., 2016).
Segundo a abordagem da dinâmica ecológica, as equipas são
vistas como sistemas coletivos complexos que (re)organizam os seus
comportamentos táticos através de interações e trocas de informação contínuas com
o contexto de desempenho (Vilar et al., 2012). Assim, descrever uma equipa em
função de um único estilo de jogo (e.g., contra-ataque ou ataque posicional)
pouco contribui para compreender as características de uma equipa de alto
nível. Para o efeito, o recurso a indicadores de resultado (i.e., vitória ou
derrota no jogo) e de performance em jogo (e.g., remates realizados, golos) pode
revelar uma associação estreita com a capacidade das equipas em explorar
efetivamente os constrangimentos ambientais e da tarefa em permanente mudança durante
o jogo competitivo. Uma associação positiva sugere a produção de uma resposta
coletiva funcional (Seifert et al., 2016). Esta capacidade de gerar e executar
um vasto conjunto de comportamentos funcionais e orientados para o objetivo em
diferentes contextos tem sido identificada como uma imagem de marca da perícia
no desporto, sendo amplamente referida como “flexibilidade comportamental”
(Johnson, 1961; Ranganathan et al., 2020), embora seja conceptualmente
conhecida como system degeneracy (Seifert et al., 2016) (figura 2).
Figura 2. O dispositivo tático é uma componente (estrutural)
inerente à adoção de diversos estilos de jogo, mas que emergem, essencialmente,
através da modificação de nuances comportamentais. O alemão Julian Nagelsmann é
um caso de reconhecido sucesso na implementação da flexibilidade no estilo de
jogo (fonte: https://theathletic.com/4344068/2023/03/25/julian-nagelsmann-future-club-tottenham-psg-real-madrid-chelsea/; imagem não publicada pelos autores).
Porém, sob dinâmicas competitivas específicas, os jogadores peritos necessitam de gravitar em direção à “reatividade comportamental”, ou seja, são acionadas determinadas tendências coordenativas para responder a alterações específicas nos constrangimentos ambientais e da tarefa. Pelo contrário, os experts também podem exibir comportamentos de imposição em certas situações, que se caracterizam pela propensão para impor um conjunto predeterminado de ações estratégico-táticas, independentemente do desenrolar das circunstâncias situacionais. Importa entender que as interações comportamentais de um perito não são completamente reativas, nem completamente impostas, pois o comportamento intencional é orientado pela deteção de informação para atingir o(s) objetivo(s) proposto(s). Ainda assim, no futebol, talvez devido a limitações técnico-táticas dos jogadores ou da filosofia dos treinadores, as equipas aplicam muitas vezes estratégias que impõem certos estilos de jogo, desconsiderando as dinâmicas de jogo em curso (Cordes et al., 2012).
Neste estudo, as respostas comportamentais das equipas (i.e.,
ações realizadas no jogo) são consideradas como um reflexo do estilo de jogo, surgindo
a partir das adaptações (ou falhas de adaptação) que ocorrem ao longo do evento
competitivo. O termo adaptabilidade do estilo de jogo é, portanto, utilizado
para coletivamente descrever a flexibilidade, a reatividade e a imposição dos
comportamentos táticos da equipa em resposta às diferentes dinâmicas
competitivas que ocorrem ao longo da temporada. Para expandir o conhecimento
existente nesta área, em que o foco tem sido colocado na análise das adaptações
no estilo de jogo em cada partida, o presente estudo examinou a adaptabilidade das
equipas no decurso de uma época (i.e., adaptabilidade funcional entre jogos),
bem como a sua relação com diversos indicadores de performance. A questão de
pesquisa foi: Qual é a associação entre a adaptabilidade do estilo de jogo
da equipa (i.e., flexibilidade, reatividade e imposição do estilo de jogo) e os
indicadores de performance em jogo numa época competitiva? Os autores
adiantaram duas hipóteses: (1) equipas que apresentam maior flexibilidade no
estilo de jogo ao longo da época alcançam melhores resultados nos indicadores
de performance em jogo; (2) uma maior tendência tática de imposição ou
reatividade nos estilos de jogo está negativamente associada aos indicadores de
performance analisados.
Amostra: para determinar o estilo de jogo das equipas em cada partida, foram recolhidos dados de todos os jogos disputados nas principais ligas masculinas europeias (Premier League inglesa, LaLiga espanhola, Serie A italiana, Bundesliga alemã e Ligue 1 francesa), entre as épocas 2014/2015 e 2019/2020. Os dados foram recolhidos do website Whoscored (www.whoscored.com), que previamente retira os dados da empresa Opta Sports. A base de dados incluiu 31 ações de jogo pertencentes a 3 categorias distintas que especificam 3 fases fundamentais do jogo (Wade, 1988): ataque (e.g., remates a partir de contra-ataque/ataque rápido, remates a partir de esquemas táticos/bola paradas), defesa (e.g., interceções, alívios, cruzamentos bloqueados na zona defensiva) e posse (e.g., toques na bola, passes no terço defensivo, passes penetrantes). Devido à falta de homogeneidade na variância das ações de jogo na base de dados, as características de cada variável foram dimensionadas para a variância unitária. Os algoritmos de aprendizagem de máquina (machine learning) podem não funcionar de forma ideal quando os dados não apresentam uma distribuição normal (Pedregosa et al., 2011).
Análise de cluster: a análise de cluster (ou de agrupamento) utilizou uma abordagem não supervisionada de machine learning. Esta abordagem agrupa pontos de dados semelhantes, resultando na formação de diferentes grupos que, no caso, representam os diferentes estilos de jogo das equipas. O algoritmo do Modelo de Mistura Gaussiano Expectation-Maximization (GMM) foi usado na análise de agrupamento. O número de clusters (k) para o GMM deve ser introduzido na construção do modelo. No entanto, como o número total de clusters (ou seja, estilos de jogo) não é conhecido, foi necessário um processo de seleção de modelo para obter um k estatisticamente “ótimo”. Para isso, a análise de cluster foi realizada 14 vezes, com diferentes valores de k a variar entre 2 e 15. O valor “ótimo” de k foi determinado pelo modelo com melhor ajustamento aos dados, avaliado através dos critérios de informação de Akaike (AIC) e Bayesiano (BIC) (Huang et al., 2017).
Adaptabilidade do estilo de jogo: as equipas foram agrupadas em diferentes estilos de jogo para determinar os respetivos níveis de flexibilidade, reatividade e imposição em cada jogo. A adaptabilidade dos estilos de jogo das equipas foi examinada por cada temporada, de modo a minimizar a influência de perturbações externas e internas (e.g., constituição do plantel ou mudança de equipa técnica). O coeficiente de não similaridade (coefficient of unalikeability – COA), que mede a variância para variáveis categóricas (Kader & Perry, 2007), foi utilizado para calcular a flexibilidade, reatividade e imposição do estilo de jogo. O COA gera um coeficiente numa escala de 0 (todas as observações são idênticas) a 1 (todas as observações são diferentes).
- Flexibilidade: para determinar a flexibilidade do estilo de jogo da equipa, calculou-se o COA de todos os estilos de jogo utilizados ao longo da temporada. Um valor de COA mais próximo de 1 indica que a equipa utiliza uma maior variedade de estilos de jogo ao longo da época. Na computação da flexibilidade, os pares de estilos de jogo referem-se ao estilo de jogo utilizado pela equipa em comparação com o de outra semana (e.g., estilo de jogo da semana 1 vs. semana 2; estilo de jogo da semana 1 vs. semana 3).
- Reatividade: de forma a obter a reatividade do estilo de jogo da equipa, calculou-se o COA dos estilos de jogo utilizados em relação a cada estilo de jogo dos oponentes ao longo da temporada. A reatividade foi obtida invertendo o valor do COA (1 – COA). A reatividade geral do estilo de jogo da equipa foi calculada como a soma das pontuações ponderadas de reatividade. Portanto, um valor mais próximo de 1 indica uma maior reatividade nos estilos de jogo utilizados contra cada estilo de jogo da oposição (ou seja, maior consistência nas respostas do estilo de jogo ao enfrentar um estilo de jogo específico). Na computação da reatividade, os pares de estilos de jogo referem-se aos estilos de jogo da equipa utilizados ao enfrentar um certo estilo de jogo da equipa adversária (e.g., assumindo que o estilo de jogo A foi enfrentado nas semanas 1, 3 e 7: estilo de jogo da semana 1 vs. semana 3; estilo de jogo da semana 1 vs. semana 7).
- Imposição: a imposição do estilo de jogo das equipas foi determinada através do cálculo do COA dos estilos de jogo enfrentados pela equipa ao longo da temporada aquando do recurso a um dado estilo de jogo. Um valor mais próximo de 1 indicou maior imposição nos estilos de jogo utilizados contra cada estilo de jogo dos oponentes (ou seja, a equipa recorre a um estilo de jogo predefinido, mesmo ao enfrentar uma grande diversidade de estilos de jogo adversários). Na computação da imposição, foram considerados os pares dos estilos de jogo usados pelo adversário face a um dado estilo de jogo da equipa (e.g., assumindo que o estilo de jogo A foi usado nas semanas 1, 3 e 7: estilo de jogo da oposição da semana 1 vs. semana 3; estilo de jogo da oposição da semana 1 vs. semana 7).
- Indicadores de performance em jogo: recorreu-se a 4 eventos de jogo como indicadores de desempenho: (1) remates executados na área de penálti do adversário; (2) remates permitidos na própria área de penálti; (3) golos marcados; (4) golos sofridos. Estes indicadores foram normalizados pelo número de jogos disputados na época e foram selecionados porque representam eventos críticos no futebol. Além disso, o número de vitórias em cada temporada também foi usado como um indicador de desempenho, uma vez que reflete o sucesso geral da equipa.
Análise estatística: o Coeficiente de Correlação
de Spearman foi utilizado para calcular a associação entre a flexibilidade,
reatividade e imposição do estilo de jogo e os 4 indicadores de desempenho em jogo.
O nível de significância foi definido em 0.05 e as dimensões de efeito do Coeficiente
de Correlação foram categorizadas como fracas (<0.3), moderadas (0.3–0.6) e
fortes (>0.6) (Lipsey & Wilson, 1993). O pré-processamento dos dados e a
análise de cluster foram realizados mediante a biblioteca scikit-learn (versão
0.24.2), enquanto o cálculo dos Coeficientes de Correlação de Spearman foram
executados através do módulo SciPy-stats (versão 1.6.3), tudo isto dentro do
ambiente Python (versão 3.8).
Principais resultados
·
Agrupamento dos
estilos de jogo
Os valores de AIC e BIC
foram mais reduzidos no modelo com k = 12 clusters, o que indica que as ações
de jogo permitiram diferenciar 12 estilos de jogo no modelo com melhor
ajustamento ao conjunto de dados. Assim, as ações executadas em jogo possibilitaram
identificar os seguintes estilos de jogo (clusters): 1 – “Posse
elevada, alta pressão”; 2 – “Equipa equilibrada, ataque através de bolas
paradas”; 3 – “Alta pressão, foco na criação de oportunidades de golo”; 4
– “equipa equilibrada”; 5 – “equipa equilibrada, defender para
contra-atacar”; 6 – “estratégia defensiva, com posse diminuta”; 7 – “jogo direto”; 8 –
“contra-ataque”; 9 – “dominante na posse, preponderância ofensiva”; 10
– “foco na posse, construção de jogo”; 11 – “equipa equilibrada, foco no
jogo corrido e na bola parada”; 12 – “bolas paradas ofensivas”.
·
Adaptabilidade dos
estilos de jogo e indicadores de performance
A flexibilidade do estilo
de jogo teve uma correlação positiva e significativa com o número de vitórias,
embora com uma dimensão de efeito pequena. Foram ainda evidenciadas correlações
moderadamente positivas (e significativas) entre a flexibilidade do estilo de
jogo e o número de golos marcados e o número de remates executados na área de
penálti. Ao invés, a flexibilidade do estilo de jogo estabeleceu correlações negativas,
de pequena dimensão, com o número de golos sofridos e o número de remates
permitidos na área de penálti (figura 3).
Figura 3.
Relação
entre a adaptabilidade do estilo de jogo e indicadores de performance em jogo.
Legenda: Flexibility: flexibilidade; Imposition: imposição; Reactivity:
reatividade; Wins: vitórias; Goals scored: golos marcados; Goals
conceded: golos sofridos; Shots in penalty box: remates na área de
penálti; Shots conceded in penalty box: remates permitidos na área de
penálti (He et al., 2023).
Em relação à imposição do estilo de jogo, os resultados demonstraram o seguinte: (1) correlações negativas de pequena dimensão com o número de vitórias e de golos marcados (p < 0.001 e p < 0.01, respetivamente), e (2) correlações positivas e significativas, de pequena dimensão, com o número de golos concedidos e o número de remates permitidos no interior da própria área de penálti. A reatividade do estilo de jogo demonstrou correlação negativa e significativa, de pequena dimensão, com o número de vitórias e com o número de golos concretizados. Houve, também, uma correlação negativa moderada com o número de remates realizados na área de penálti adversária. Pelo contrário, foram identificadas correlações moderadamente positivas, ainda que significado estatístico (p < 0.001), com os números de golos concedidos e remates permitidos na própria área de penálti.
Em suma, a flexibilidade
do estilo de jogo esteve positivamente associada aos indicadores de performance
ofensivos e defensivos. Em sentido inverso, a imposição e a reatividade do
estilo de jogo estiveram negativamente associados com os indicadores de
performance em jogo suprarreferidos.
Aplicações práticas
O estudo sugere que as equipas com maior flexibilidade no estilo de jogo, ou seja, que apresentam uma ampla variedade de estilos durante a temporada, tendem a vencer mais jogos e registam melhores indicadores de desempenho ofensivo e defensivo. Assim, os treinadores devem preparar a suas equipas para gerar respostas diversificadas ao nível do estilo de jogo, pois a velocidade e a variedade com que mudam de estilo tornam as ações dos jogadores e o movimento da bola mais imprevisíveis, o que proporciona uma vantagem tática face ao comportamento da equipa adversária.
Além disso, as equipas capazes de exibir uma ampla gama de estilos de jogo são mais difíceis de analisar e de se preparar, devido à incerteza que advém dos estilos de jogo que poderão utilizar ou se alterarão (ou não) – e quando? – durante uma partida. Ao defrontar equipas altamente flexíveis, os treinadores precisam de trabalhar as suas equipas para enfrentar inúmeros estilos de jogo, o que restringe o tempo disponível para preparar convenientemente a equipa para responder de forma eficaz a uma ou outra forma de jogar. No entanto, apesar de todas estas vantagens inerentes à flexibilidade do estilo de jogo, na prática não é tão simples fomentar esta flexibilidade estratégico-tática. Tal requer tempo para treinar formas distintas de jogar, para que cada jogador compreenda os detalhes de cada estilo e reconheça as oportunidades contextuais que norteiam a tomada de decisão (i.e., quando e para que estilo de jogo mudar?).
Embora a associação entre flexibilidade dos estilos de jogo e os indicadores de desempenho tenha sido significativa, as dimensões de efeito variaram de pequena e moderada. Portanto, é crucial reconhecer a natureza altamente dinâmica e em constante mudança do futebol, e ter cautela para não empolar o papel da flexibilidade no estilo de jogo. De facto, o desempenho competitivo é o produto de vários fatores que transcendem a capacidade das equipas em modificarem o modo como atuam.
Os resultados deste estudo também sugerem que abordagens
predominantemente impositivas (independente da dinâmica evolutiva do jogo) ou
reativas (dependente ou seguindo a dinâmica evolutiva do jogo) são prejudiciais
para a obtenção de sucesso em competição. Porém, o estudo contempla a
possibilidade de se registarem indicadores efetivos de desempenho como
consequência da capacidade individual e coletiva em alternar funcionalmente estilos
impositivos e reativos de jogo. Por exemplo, sabe-se que equipas de elite beneficiam
ao impor um estilo de posse dominante frente a equipas mais fracas (Bloomfield
et al., 2005; Fernandez-Navarro et al., 2019). Em outros contextos, como quando
o resultado no marcador é favorável, reagir ao aumento da preponderância
ofensiva dos oponentes, recuando no terreno para, a seguir, lançar
contra-ataque ou ataques rápidos tem sido associado a melhores indicadores de
desempenho (Lago, 2009; Lago-Peñas & Dellal, 2010). Os treinadores devem estimular,
através de situações de jogo representativas nas sessões de treino, a
capacidade dos jogadores em alternar funcionalmente entre estilos de jogo
impositivos e reativos, manipulando, clínica e pontualmente, os
constrangimentos da tarefa e ambientais emergentes.
Conclusão
O presente estudo sugere que a adaptabilidade funcional nos
estilos de jogo exibidos está significativamente associada aos indicadores de
desempenho em competição. Verificou-se uma associação positiva entre a
capacidade das equipas em variarem os seus estilos de jogo ao longo da
temporada e o desempenho coletivo. Especificamente, equipas suscetíveis de apresentar
uma ampla variedade de respostas de estilo de jogo tendem a exibir indicadores
de desempenho ofensivo e defensivo mais bem-sucedidos, e, em última instância, vencem
mais partidas. Por outro lado, as evidências indicam que abordagens
predominantemente impositivas ou reativas comprometem o desempenho coletivo e a
obtenção de sucesso em competição. Apesar de os resultados do estudo apontarem direções
promissoras para investigações futuras, é imperativo não sobrestimar o papel da
flexibilidade no estilo de jogo na melhoria da performance individual e
coletivo através do processo de treino. Afinal, o sucesso competitivo resulta
da interação complexa de um número quase ilimitado de fatores.
P.S.:
1- As ideias que constam neste texto foram originalmente
escritas pelos autores do artigo e, presentemente, traduzidas para a língua
portuguesa;
2- Para melhor compreender as ideias acima referidas,
recomenda-se a leitura integral do artigo em questão;
3- As citações efetuadas nesta rúbrica foram utilizadas pelos
autores do artigo, podendo o leitor encontrar as devidas referências na versão
original publicada na revista Adaptative Behavior.
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