A nossa cabeça é um tribunal em permanência. Não pedimos licença para julgar, somos juízes de nós próprios e do mundo. Mesmo que não a expressemos, a sentença ocorre-nos no pensamento, corrompendo a ingenuidade do olhar.
Se o cão vê sujeito A e ladra, mas breves momentos depois vê sujeito B e aconchega-se, quem sou eu para duvidar da susceptibilidade do Ser? É tudo tão natural.
Dizem que há pessoas mais susceptíveis de serem assaltadas que outras; os sinais que emanam sugerem o acto criminoso como se de um sinal de partida se tratasse. Olho para A e não o curto; ao olhar B, é um gajo porreiro. Julgo! Tu também me julgas, mesmo que não me conheças.
Relaxo, a Natureza assim o quer... biologicamente susceptível.
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