Escorre solta e carregada pela face até à almofada, dobrando os acidentes dérmicos da orelha. Aquelas gotas dos meus olhos. Primeiro do direito, depois do esquerdo, bem abastecidas de amargura e sofrimento categoricamente injustificados por uma consciência deturpada pelo egoísmo. Acarretam aquela sensação de "por-muito-que-me-esforce-nunca-lá-chegarei-(...)-ao-que-quero".
Volto a rezar na escuridão, sinónimo de que já não creio somente em mim. Quando o interior alcança o seu limite, procuramos salvação no exterior, em busca de alguém ou algo que nos acenda a luz. Deus, por onde andas? Ainda te lembras de mim?
Hoje já não preciso de mim, preciso de ti, para te abandonar novamente quando estiver bem. Perdoa-me a sinceridade, é só uma fase. Dá-me luz!
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