“Ser espiritual: Da evidência à ciência”, da editora Gradiva, é a mais
recente obra do médico e empresário sexagenário Luís Portela.
Imagem: Capa do livro Ser Espiritual (fonte: www.gradiva.pt).
Não somos apenas seres materiais
ou físicos; também somos energia e há quem diga que essa energia nos torna
seres espirituais. Estamos longe de atingirmos o conhecimento absoluto e,
geralmente, aquilo que nos está oculto gera ceticismos, medos e descrenças.
Neste livro, Luís Portela socorre-se da ciência e de evidências produzidas em
áreas como a parapsicologia e a psicofisiologia para nos elucidar acerca de
diversas temáticas da nossa vida, da nossa existência, num domínio espiritual.
Para os curiosos, para os céticos, ou para os interessados no assunto, trata-se
de uma obra bem escrita, coerente e que, no mínimo, nos permite ter uma
perspetiva diferente daquela que a sociedade vigente nos oferece. Aqui ficam algumas
breves passagens:
“Ambos afirmam que o mal que fazemos aos outros há de vir bater-nos à
porta – como um efeito bumerangue – e que o bem que fazemos nos é proveitoso.
Assim, no presente, estamos a construir o nosso futuro, que irá ser tanto
melhor quanto mais nos esforçarmos para sintonizar com as referidas Leis
Universais. (…) Perante esta conceção, o acaso não existe. Tudo tem uma razão
de ser, embora por vezes nos seja muito difícil descortinar as causas remotas das
situações que vivemos.” (p. 32)
“Alguns autores foram admitindo diferentes dimensões de consciência e
outros chegaram a falar em dupla consciência: uma abarcaria apenas os dados
memorizáveis a nível cerebral; a segunda, que permaneceria para lá da morte
física, assumiria a dimensão universal, eventualmente limitada ao nível
evolutivo próprio. A diferença entre as duas resultaria na desmemorização
verificada por altura do nascimento, esquecendo a experiência passada e atuando
de acordo com as limitações físicas.” (p. 36-37)
“Grande parte da Humanidade admite pela fé a vida além da morte física,
defendendo algumas correntes a possibilidade do regresso da alma a um outro
corpo físico, que venha a nascer posteriormente. Nas últimas décadas, o tema
das vidas sucessivas tem sido bastante tratado. O que não tem merecido ainda
muita atenção é o que se passará no intervalo entre duas vidas físicas (Newton,
1995).” (p. 61)
“Embora não demonstradas cientificamente, estas conjeturas fazem algum
sentido. Será irrealista tomá-las como a verdade definitiva, mas também será
desaconselhável ignorá-las ou menosprezá-las. Pelo contrário, deverão ser tidas
em consideração, estudadas e aprofundadas, de forma a que a Humanidade
aproveite todas as suas potencialidades e se enquadre melhor na realidade
universal.” (p. 62)
“Nada existe que não tenha existido primeiro como simples pensamento. A energia
de um qualquer pensamento pode, aliada à energia de concretização, transformar
o mundo.” (p. 132)
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