Quando uma equipa ganha,
ganham todos; quando perde, perdem todos também. Esta velha máxima dos
desportos coletivos não inviabiliza, porém, que não se responsabilize
individualmente, em particular, quando nos referimos a contextos de alto
rendimento.
Na primeira jornada da
fase de grupos da UEFA Champions League,
o Benfica recebeu e foi derrotado, por 0-2,
pelo vice-campeão russo FC Zenit, do treinador português André Villas-Boas.
Tendo em consideração o potencial da equipa visitante, não é um resultado que
possamos estranhar, tal como outro resultado não o seria. A diferença entre os
dois coletivos esteve, arrisco-me a dizer, no domínio individual, sobretudo, na
figura do defesa central Jardel. Senão, vejamos:
Dois erros técnicos
grosseiros na ação de passe que originaram, primeiro, o golo de Hulk (minuto 5)
e, depois, a expulsão direta do guardião Artur (minuto 18). O Jardel é voluntarioso, trabalhador, não contesta as opções do treinador e tem registado uma evolução interessante; é daqueles jogadores que todos os treinadores
gostam de ter no plantel, contudo, para uma Champions,
as suas lacunas técnicas são, não raras vezes, letais. Como pudemos
constatar, lacunas destas pagam-se muito caro com equipas de nível superior.
Imagem: Jardel (fonte: www.slbenfica.pt). |
Ontem, a discrepância entre os orçamentos das equipas esteve na dimensão técnica do jogo, mais
resumidamente, em dois passes falhados de Jardel.
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