Se o ano passado ainda
houve celeuma quanto ao eventual vencedor da FIFA Ballon d’Or, este ano penso que poucas dúvidas restavam.
Aliás, segundo os dados apurados através da votação, a diferença para o segundo
classificado (Lionel Messi) aumentou de 3,27% para 21,9%; falamos de uma
diferença de 18,63 pontos percentuais. Esclarecedor!
Imagem: Cristiano Ronaldo, FIFA Ballon d'Or 2014 (fonte: www.facebook.com). |
De facto, Cristiano Ronaldo teve um ano 2014
fantástico, individual (61 golos em 60 jogos) e coletivamente (UEFA Champions
League, Supertaça Europeia, Taça do Rei e Mundial de Clubes), apenas pecando
por não conquistar o título espanhol e não ter chegado mais longe, com a seleção
portuguesa, no Mundial 2014 do Brasil.
De entre os imensos golos
que apontou, houve um em particular que ainda ressoa na minha memória:
O modo como acelera para
o defensor, a velocidade com que realiza o drible para o desequilibrar e a
qualidade do remate com o seu pé não dominante traduzem na íntegra o talento, o
potencial atlético e a capacidade volitiva que, cumulativamente, fazem de
Cristiano Ronaldo um jogador absolutamente soberbo.
O ano passado, por esta
altura, questionei para quando teríamos outro jogador português a vencer duas
vezes a Bola d’ Ouro da FIFA. Desta feita, não incorro no risco de assumir
cenários utópicos. O melhor jogador português de sempre já é Cristiano Ronaldo
e não acredito que surja outro capaz de o superar.
O tempo assim o
justificará.
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