O enredo é caracteristicamente um thriller, denso em atmosferas, "em parte um registo freudiano do inferno."
Dr. Frederick Starks (Ricky), psicanalista nova-iorquino, recebe no dia do seu 53º aniversário uma carta ameaçadora: "Seja bem-vindo ao primeiro dia da sua morte". O autor da carta - Rumplestiltskin - cedo dá a entender que o jogo é real, dando três hipóteses a Ricky: se este descobrir, em quinze dias, a identidade do malfeitor, algures enterrada no passado do psicanalista, ninguém morre; se não o fizer, será assassinado um parente seu, a menos que Ricky se suicide.
Uma busca incessante pela identidade de Rumplestiltskin, num campo de batalha minado por regras e acontecimentos difíceis de contornar. Ricky é levado a um suicídio que não o é na realidade, revertendo os papéis no jogo: de perseguido para perseguidor, porque: "um homem sem passado, pode escrever o futuro que quiser"... até à vingança.
Quatrocentas e oitenta e oito páginas de leitura absorvente. Tendo em consideração que nunca tinha ouvido falar do autor, decerto que não me esquecerei do seu nome. Excelente!
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