Não fumo.
Esta opção foi tomada algures entre 1993 e 1995, aquando da minha passagem pelo 5º ou 6º ano de escolaridade. Lembro-me como se fosse ontem, a imagem dramática no manual de Ciências da Natureza a expor cruelmente os pulmões afectados pelo tabaco. Persegue-me até aos dias de hoje.
- Eu não quero ficar assim - pensei, e determinantemente resisti aos inúmeros convites que me foram feitos. O pior é que nem sempre as nossas opções são respeitadas e temos que levar com o fumo dos outros, que não negligenciam apenas a sua saúde como a dos que os rodeiam. A legislação deve ser rigorosa nesse aspecto, sobretudo em espaços públicos fechados. Não digo que não se fume, no mínimo que se restrinja zonas para fumadores e não fumadores e se respeite esses limites.
Morrer, todos morremos, mais cedo ou mais tarde, mas ao menos que haja qualidade de vida (leia-se, saúde) até que a fatalidade surja. Quanto a isso, a minha consciência está tranquila.
Sem comentários:
Enviar um comentário