Há alguns anos que ando - literalmente! - nestas lides. Contudo, raras foram as ocasiões que me permitiram desfrutar dos 19,2 km realizados na Foia, como no passado domingo.
Porquê? Por causa da água com que nos deparámos ao longo de todo o percurso. Não me lembro de ter descido o trilho dos castanheiros da Foia, no sentido do Penedo do Buraco, pelas bermas do mesmo, caso contrário ficaria com os pés encharcados. O trilho era o que outrora fora: um curso de água.
As cascatas do Penedo do
Buraco e do Chilrão, praticamente secas durante todo o ano, voltaram a
mostrar-nos resquícios do passado: resplandecentes, refrescantes e cristalinas
(figuras 1 e 2).
Figura 1. Cascata do Penedo do Buraco,
Foia, Monchique, Portugal (10-mar-2024).
Figura 2. Cascata do Chilrão, Monchique,
Portugal (10-mar-2024).
Uma vez que estes momentos
podem ser cada vez mais efémeros, em seguida deixo-vos um vídeo com breves
imagens da cascata do Chilrão para a posterioridade. O que foi, talvez nunca o
voltará a ser do mesmo modo. A água, essa, a existir, procurará sempre os
caminhos que lhe pertencem por direito.
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