21/08/2013

Ser Espiritual: Da evidência à ciência (2013)

Ser espiritual: Da evidência à ciência”, da editora Gradiva, é a mais recente obra do médico e empresário sexagenário Luís Portela.

Imagem: Capa do livro Ser Espiritual (fonte: www.gradiva.pt).

Não somos apenas seres materiais ou físicos; também somos energia e há quem diga que essa energia nos torna seres espirituais. Estamos longe de atingirmos o conhecimento absoluto e, geralmente, aquilo que nos está oculto gera ceticismos, medos e descrenças. Neste livro, Luís Portela socorre-se da ciência e de evidências produzidas em áreas como a parapsicologia e a psicofisiologia para nos elucidar acerca de diversas temáticas da nossa vida, da nossa existência, num domínio espiritual. Para os curiosos, para os céticos, ou para os interessados no assunto, trata-se de uma obra bem escrita, coerente e que, no mínimo, nos permite ter uma perspetiva diferente daquela que a sociedade vigente nos oferece. Aqui ficam algumas breves passagens:

Ambos afirmam que o mal que fazemos aos outros há de vir bater-nos à porta – como um efeito bumerangue – e que o bem que fazemos nos é proveitoso. Assim, no presente, estamos a construir o nosso futuro, que irá ser tanto melhor quanto mais nos esforçarmos para sintonizar com as referidas Leis Universais. (…) Perante esta conceção, o acaso não existe. Tudo tem uma razão de ser, embora por vezes nos seja muito difícil descortinar as causas remotas das situações que vivemos.” (p. 32)

Alguns autores foram admitindo diferentes dimensões de consciência e outros chegaram a falar em dupla consciência: uma abarcaria apenas os dados memorizáveis a nível cerebral; a segunda, que permaneceria para lá da morte física, assumiria a dimensão universal, eventualmente limitada ao nível evolutivo próprio. A diferença entre as duas resultaria na desmemorização verificada por altura do nascimento, esquecendo a experiência passada e atuando de acordo com as limitações físicas.” (p. 36-37)

Grande parte da Humanidade admite pela fé a vida além da morte física, defendendo algumas correntes a possibilidade do regresso da alma a um outro corpo físico, que venha a nascer posteriormente. Nas últimas décadas, o tema das vidas sucessivas tem sido bastante tratado. O que não tem merecido ainda muita atenção é o que se passará no intervalo entre duas vidas físicas (Newton, 1995).” (p. 61)

Embora não demonstradas cientificamente, estas conjeturas fazem algum sentido. Será irrealista tomá-las como a verdade definitiva, mas também será desaconselhável ignorá-las ou menosprezá-las. Pelo contrário, deverão ser tidas em consideração, estudadas e aprofundadas, de forma a que a Humanidade aproveite todas as suas potencialidades e se enquadre melhor na realidade universal.” (p. 62)

Nada existe que não tenha existido primeiro como simples pensamento. A energia de um qualquer pensamento pode, aliada à energia de concretização, transformar o mundo.” (p. 132)

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