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Figura 1. Klopp e o seu futebol "heavy metal" (fonte: pinterest.com). |
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Figura 2. Exemplo do "counterpressing" do Liverpool FC em processo defensivo. |
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Figura 1. Klopp e o seu futebol "heavy metal" (fonte: pinterest.com). |
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Figura 2. Exemplo do "counterpressing" do Liverpool FC em processo defensivo. |
Em 1989, era assim:
Passados 22 anos, é assim:
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Evidência óbvia: a juventude é um posto.
Aquele concerto que falta... MUSE.
E com uma mensagem para a Humanidade:
"How can we win, When fools can be kings?"
Na minha modesta opinião, uma das melhores bandas portuguesas da actualidade. Desde a letra até à nota mais insignificante do baixo, este single é fantástico!
Como havia enunciado anteriormente, sempre me desloquei a Lisboa para assistir ao primeiro dia da terceira edição do festival Oeiras Alive!09. Depois do metal cru dos Mastodon, da agressividade dos Lamb of God e Machine Head e do entusiasmo dos Slipknot, surgiram os magníficos Metallica.
E que concerto! Na minha opinião, ao nível da actuação no festival Super Bock Super Rock em 2007. Um alinhamento bem coerente com a constituição "heavy" do festival e com uma excelente integração dos temas do álbum mais recente "Death Magnetic". Foram quase 40 mil espectadores a delirar com um desempenho soberdo de James Hetfield, Kirk Hammett, Robert Trujillo e Lars Ulrich. Os Metallica são, sem qualquer margem para dúvidas, uma banda de referência no panorama mundial.
Ora fiquem com um brevíssimo excerto da música "Nothing Else Matters" captado pelo meu telemóvel.
Foi lindo, não foi?
A qualidade de uma banda define-se muito pelo nível da sua sonoridade ao vivo. Estes meninos americanos dos Avenged Sevenfold demonstram que qualidade não lhes falta. Ultimamente, têm sido uma autêntica lufada de ar fresco no rádio no meu carro, apesar de não serem propriamente um conjunto recente.
Os Metallica regressam a Portugal no próximo dia 9 de Julho e eu, em princípio, vou lá estar. A promover o álbum Death Magnetic (2008), será (ou não) a terceira vez que terei o privilégio de assistir ao concerto destes senhores.
Depois do Rock in Rio 2004 e do Super Bock Super Rock 2007, aguardo com expectativa o evento que decorrerá no passeio de Algés (um sítio que conheço muito bem), especialmente para sentir o impacto que músicas como All Nightmare Long (vídeo), Broken Beat and Scarred, The Day That Never Comes ou The End of the Line têm ao vivo.
A ver pelos vídeos do youtube, só posso esperar coisa boa, mas até lá ainda tenho que comprar o bilhete e sobreviver ao massacre do "moche" de Slipknot.
"Tenho livros e papéis espalhados pelo chão"
"Uma frase onde te encontre e me deixe comovido"
"Guardo na palma da mão o calor dos objectos"
"E depois o arrepio, a memória dos afectos"
"Que me deixa mais feliz"
"O luar espera por ti quando for a maré vaza"
"Qualquer coisa que ficou, que é da nossa eternidade"
"Deixa-te ficar na minha casa"
"Há janelas que tu não abriste"
Pois é, os Metallica estão de volta com um novo álbum. Após St. Anger, lançado em 2004, apresentam-nos agora Death Magnetic com uma sonoridade mais "old school". O ritmo trash da bateria de Lars Ulrich e os solos frenéticos de Kirk Hammett, à boa moda dos anos 80, estão bem patentes no single "The Day That Never Comes" (ver videoclip).
O facto de manterem um estilo de música interventiva, dão-nos conta que estes músicos não prezam apenas pela qualidade do som que emana dos seus instrumentos, mas, fundamentalmente, pelas grandes problemáticas da humanidade.
A mensagem deste vídeo de promoção do novo álbum é evidente. Fala-nos do dia que nunca chega ("The Day That Never Comes")... e que nos trará a paz no planeta Terra.
Bem-haja, Metallica!
(Stone Sour - Through Glass)
Observar, cheirar, tocar, ouvir ou provar algo que realmente não corresponde às nossas expectativas. Um mal da nossa sociedade actual: a futilidade derivada da aparência.
Vivemos num mundo estranho
Regulado pela aparência
Quando um dia tiver que te sorrir
Devo emanar a minha essência?
Persiste a dúvida.
Com muita pena minha, nunca terei a oportunidade de os ver ao vivo, mas fica o registo:
Hey!
Wait!
I've got a new complaint
Forever in debt to your priceless advice
(Linda Martini - cover do original de Fernando Tordo - Adeus Tristeza)
A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros,
Nas pontes, nas ruas...
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga, ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura.
Metallica - Turn the Page (Garage, Inc., 1999)
A música tem uma força enorme no seio da sociedade. Poucos são os que não ouvem música, mas a maioria fá-lo, no carro para o emprego, em casa, no hipermercado, no bar, etc.
Alguns artistas ou bandas aproveitam o seu talento para chamar a atenção para inúmeros problemas da sociedade: políticos, sociais, económicos ou até mesmo comportamentais. As mensagens veiculadas nas letras das músicas, nos vídeos oficiais ou nos slogans das "tournées" são exemplos disso mesmo: um alarme para a sociedade (ou da sociedade).
É designada por "música interventiva", não apenas pelo prazer da música em si, mas pelo modo como denuncia ou critica determinadas falhas da sociedade. No fundo, todos desejamos viver num mundo melhor, no entanto, das palavras aos actos há uma distância enorme a percorrer e nem sempre o fazemos da melhor maneira.
Perduram os bons exemplos, os maus não devem ser para esquecer, mas para aprender com com eles através do "como-não-fazer". Um bem-haja a quem procura, com as suas armas, lutar por um mundo progressivamente um pouco melhor.
Os suecos Opeth, não sendo uma banda muito conhecida no panorama nacional, deram os primeiros passos no mundo da música em 1990. O seu estilo é bastante marcado pelo heavy metal, mas também com influências de jazz, rock progressivo, blues e folk. Esta música faz parte do alinhamento do albúm Damnation, lançado em 2003. Neste registo, a banda procurou mostrar a vertente mais melódica da sua sonoridade, abulindo a distorção característica das suas guitarras e os tons graves do seu vocalista Mikael Åkerfeldt.
Na minha opinião, uma boa música é aquela que tem a capacidade de "mexer" connosco, isto é, de "brincar" com as nossas emoções, quer através da sua letra e/ou da sua sonoridade. Sempre que ouço este tema fico todo arrepiado, mesmo não estando ligado a nenhum episódio marcante da minha vida... pelo menos que conste no meu consciente.
11 de Agosto - Dia Internacional da Juventude
BLASTED MECHANISM
22h - Parque São Sebastião
"Let's start a Revolution!"
Foram 2 horas e 22 minutos de músicas old school num ritmo frenético. Não tocaram músicas do albúm mais recente de originais (St. Anger, 2004) e abusaram, como deve ser, nos potentes temas dos seus primórdios. Desde Creeping Death até Seek & Destroy, passando por Ride The Lightning, The Four Horsemen, Fade To Black ou Master of Puppets, os homens "partiram a loiça toda". Literalmente!
Um concerto memorável, que superou o de 2004 no Rock in Rio. Sem dúvida, o melhor que já tive oportunidade de assistir ao vivo. Digam o que disserem, mas nenhuma banda neste festival superará o virtuosismo, a elegância e a potência dos Metallica.
Velhos são os trapos.