10/02/2016

A sombra do que fomos (2009)


«Luis Sepúlveda regressa aos romances com uma grande homenagem ao idealismo dos perdedores.»

O enredo de três sexagenários que esperam impacientes a chegada de um quarto homem que, na realidade, nunca chegará. Três antigos militantes de esquerda condenados ao exílio por diferenças políticas, mas que, ao contrário de outros, conseguiram sobreviver e, décadas depois, regressar ao seu próprio país.

Figura. Capa de «A sombra do que fomos» de Luis Sepúlveda.

A diferença que faz parte da condição humana, mas que essa condição não respeita e com a qual raramente convive. Censura, critica e absolve. A diferença: o nosso garante enquanto espécie. E a dor, o declínio e a compaixão retratados com mestria, como é apanágio de Luis Sepúlveda.

A foice e o martelo numa chávena de café. Uma sombra.

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