28/07/2007

Por uma "NIGHT" sem discriminação

Nota introdutória: No dia 5 de Agosto de 2006 escrevi, neste mesmo blog, um "post" intitulado "A noite: um mundo para as mulheres". Referi, entre outras ideias, que "a identidade de um ser humano na 'noite' resume-se a uma estratégia de persuasão regulada por gorilas com perímetro de bicípete superior ao perímetro da cabeça" e que "custa-me, portanto, a aceitar, numa sociedade que tanto apela à igualdade de direitos entre homens e mulheres, e pela qual eu mantenho uma posição favorável, que ainda existam exemplos destes de pura discriminação sexual", isto a propósito das inúmeras vezes que fui "barrado" à porta de bares ou discotecas nacionais.

Ontem - 27 de Julho de 2007 - quase um ano depois, qual não é o meu espanto quando leio o seguinte título no Diário Digital: "Advogado alega que 'Ladies Nights' discriminam homens".
Citando o artigo, "Roy Den Hollander, advogado em Manhattan, interpôs num tribunal federal uma acção que, caso a ganhe, terá repercussões a nível nacional - ele alega que as 'Ladies Nights' nos bares são inconstitucionais porque fazem discriminação de preços com base no género."

Mais cedo ou mais tarde isto tinha que acontecer e não ocorre somente nas 'Ladies Nights', mas de uma forma geral. Quantos homens são diariamente impedidos de entrar na discotecas apenas por serem do género masculino? Haverá outra explicação para além da pura discriminação sexual?

Espero sinceramente que o "falhado" que tem este "ponto de vista idiota", como acusa um gerente de um clube nocturno de Nova Iorque, vença este processo.

A sociedade agradece!

1 comentário:

Anónimo disse...

De acordo. Discriminação sexual e até mais do que sexual, social. Quando não usamos aquela-roupinha-que-está adequada-ao-local também somos barrados.

No entanto, não esqueçamos que são locais privados, sujeitos à vontade de quem os admnistra.

Na minha casa, só entra quem eu quero! Estou a milhas destes assuntos, mas talvez seja esta a razão da existência de tão evidente discriminação.