09/04/2011

Jerusálem


Jerusalém é um romance de escritor português Gonçalo M. Tavares. O enredo varre conceitos como a dor, o conhecimento, a loucura, a tragédia e, de forma implícita, a justiça. A dor de Mylia e a sua loucura; a esquizofrenia do seu amante Ernst; a busca pelo conhecimento do reconhecido investigador, também casado com Mylia, Theodor Busbeck; o seu filho ilegítimo, Kaas Busbeck; a mente assassina do veterano de guerra Hinnerk; a prostituição de Hanna, são parte constituinte de um argumento denso e fatalista.


Os diversos personagens, com as suas peculariedades, em algum ponto da narrativa, acabam por se encontrar. O desfecho trouxe-me sentimentos como a estupefacção e a paz. Não é um típico romance em que tudo termina bem; no meu ponto de vista, o conceito de justiça brinda o leitor como uma surpresa inesperada. O livro venceu o Prémio LER/Millenium BCP (2004), o Prémio Literário José Saramago (2005) e o Prémio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa (2007).

6 comentários:

Dylan disse...

Promete! Obrigado pela dica.
Saudações Gloriosas...

Carlos Humberto Almeida disse...

Vale bem a pena ler!

Cumprimentos,

CA

João Figueira disse...

Um dos livros / romances que mais me cativou!
Abraço Carlos! ;)

tiago pedro disse...

Li o teu post e fiquei com a pulga atrás da orelha, comprei-o ontem e a verdade é que já li metade do livro. Está a ser experiencia muito agradável e cativante.

Obrigado!

Carlos Humberto Almeida disse...

Boas, Tiago.

Lê-se muito bem o livro. Já me constou que o Gonçalo M. Tavares tem outro livro de capa preta, designado "Aprender a Rezar na Era da Técnica", que também é excepcional.

Esse está na minha lista de leituras vindouras.

Abraço!

tiago pedro disse...

Carlos,

Sim esse livro tem muito boas criticas, vai ser a minha proxima aquisição. Aliás vou tentar encontrar este pack na Fnac com 4 livros dele que se chama "O reino", que tem esse o jerusalem e mais 2 "A Máquina de Joseph Walser" e "Um Homem: Klaus Klump". Mas agradeço porque à pala do teu blog fiquei a conhecer a escrita de Gonçalo Tavares.

Cumps