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O mister Santos alega que a equipa precisa de mais tempo, embora precise de mais qualidade, uma vez que as saídas de Miccoli, Simão, Manuel Fernandes e as frequentes lesões não foram devidamente equacionadas na definição do novo plantel.
Parece-me óbvio que dos três grandes, o Benfica é a equipa que menos capacidade demonstra para lutar pelo título, pelo menos até ao momento. Mais que rigor nos aspectos táctico-técnicos, a equipa carece de estabilidade psicológica. Não se admite que uma equipa aspirante ao título ceda um empate após ter adquirido vantagem no minuto 90.
Uma equipa controla o jogo quando detém a posse de bola. Então, se o Benfica fez questão de jogar, na segunda parte, 40 minutos instalado no meio-campo do Leixões, porque não manter a mesma atitude depois do golo marcado? Poderá também ter passado por uma questão estratégica que não concordo: recuar para defender o resultado. Julgo, não querendo retirar mérito ao Leixões, que o empate resulta assim de dois factores negligenciados pelo Benfica: atitude e estratégia. Ambos são treináveis.
Aguardemos pelos próximos capítulos.
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