07/07/2009

Reflexões sobre... condução automóvel

Se as capacidades dos seres humanos regridem a partir de certa idade, variável de pessoa para pessoa, sobretudo em termos das capacidades perceptivas e de coordenação motora, porque é que não se fazem exames progressivamente mais frequentes à medida que a idade vai "pesando" na arte de conduzir um automóvel na via pública?

- Depois queixam-se que os velhotes entram nas auto-estradas em contra-mão e têm uma certa propensão para causar acidentes, por vezes mortais.

Se está comprovado que o ser humano aprende mais efectivamente mediante o reforço positivo (elogio, recompensa, etc.), porque é que só se multa em situações de infracção e não se beneficia/distingue pessoas em circunstâncias de desempenho exemplar ou meritório?

- Depois admiram-se que o pessoal ande revoltado por multas por excesso de velocidade (+ 1 Km/h que o permitido) ou desrespeito pelo traço contínuo numa recta de 1 Km.

Se os automóveis estão a evoluir em matéria de segurança, conforto e desempenho e as estradas são progressivamente mais seguras, porque é que os limites de velocidade se mantêm há décadas?

- Depois só se vê pessoal a conduzir, em média, a 140 Km/h na auto-estrada e 110 Km/h nos itinerários complementares e, claro, a ser multado por excesso de velocidade.

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